Ensino

Infraestrutura de Ensino e Pesquisa

O IAM nos últimos anos tem passado por uma série de reformas para ampliação de sua área contemplando mais espaços para seus laboratórios e maior número de salas de aula, passando de seis para 11 salas, sendo duas delas informatizadas, com capacidade total para 45 estudantes. Para o treinamento dos acadêmicos em técnicas de laboratório e sua inserção na pesquisa básica e experimental, o IAM dispõe de um Laboratório Escola. O Instituto conta hoje com um auditório (capacidade para 180 pessoas). Tal ampliação também aumentou o espaço destinado ao convívio de estudantes a consultas e pesquisas bibliográficas, o que facilitará para os discentes a realização das atividades necessárias para as dissertações/teses. Foi também concluída uma nova área física com gabinetes privativos para todos os docentes/pesquisadores do programa, propiciando espaços adequados para trabalho e orientação de estudantes.

Além dos laboratórios e áreas comuns do IAM, ao final da página você pode conhecer um pouco mais sobre a infraestrutura, assim como um pouco da nossa história através do vídeo institucional produzido e disponibilizado em nosso canal oficial do Youtube.

 

Os docentes e discentes do IAM possuem laboratórios para testagem e manipulação das investigações propostas

  • Laboratório de Análise de Sistemas de Informações em Saúde (LABSIS)
    O Laboratório de Análise de Sistemas de Informações em Saúde (LABSIS) do Departamento de Saúde Coletiva do Instituto Aggeu Magalhães — IAM, tem como objetivo subsidiar a realização de pesquisas na área de sistemas de informação em saúde, na perspectiva da exploração e análise de dados e da política de saúde.
    Coordenador (a): Antonio da Cruz Gouveia Mendes
  • Laboratório de Biologia Celular e Molecular

    Linhas de pesquisa:

    • Estudo da Biologia Celular e Molecular de microrganismos;
    • Identificação de fatores de resistência e virulência em isolados bacterianos;
    • Ação de moléculas naturais e sintéticas frente a microrganismo e células;
    • Estudos da resposta imune de invertebrados.
    • Análise ultraestrutural de patógenos, vetores e hospedeiros de importância médica.

    Atividades: o laboratório atua na pesquisa de Biologia Celular, Molecular e Ultraestrutura de microrganismos de Importância Médica

    Coordenador do laboratório: Fábio Brayner

  • Laboratório de Doenças Transmissíveis

    Linhas de pesquisa:

    • Pesquisa e estudo da diversidade de parasitos através de identificação, análise genética e tipagem molecular, taxonômica e filogenética; genética populacional, evolução do parasitismo, inclusive nas coleções de cultura de parasitos;
    • Biologia, bioquímica e biologia molecular de parasitos e a sua interação com células e hospedeiros;
    • Imunopatologia e resposta imunológica nas infecções parasitológicas.

    Novas linhas:

    • Biotecnologia aplicada ao diagnóstico e controle de doenças infecciosas, parasitárias e crônicas;
    • Ecobiologia e controle de vetores;
    • Ecologia de parasitoses;
    • Estudo da resposta imune em doenças infecciosas e parasitárias.

    Atividades: Pesquisa, Ensino, Consultoria e Suporte Diagnóstico

    Coordenadores do laboratório: Zulma Medeiros Luiz Dias de Andrade

  • Laboratório de Ultraestrutura

    Linha de Pesquisa: Biologia Celular de fármacos anti-Inflamatórios

    Nossas pesquisas têm como foco o estudo da atividade anti-inflamatória de fármacos ou de nutracêuticos que apresentem, visando criar estratégias terapêuticas com maior tolerabilidade e menos efeitos colaterais, resultando em maior benefício para o público-alvo.

    Projetos em andamento:

    • Ação dos prebióticos (fruto-oligossacarídeo e galacto-oligossacarídeo) e sua associação com fluoxetina sobre vias de sinalização da neuroinflamação e depressão em modelo animal de obesidade
      • A prevalência da obesidade e suas comorbidades aumentaram em todo o mundo nas últimas décadas, principalmente devido a dietas hipercalóricas, levando à redução da longevidade e da qualidade de vida. Neste contexto, vários estudos demonstram que existem evidências diretas relacionando o consumo de dietas hiperlipídicas com déficits na memória/aprendizado dependentes do hipocampo e estados de humor. Possivelmente, esta relação direta entre o consumo alimentar e as alterações no sistema nervoso esteja relacionada ao aumento da inflamação crônica, que por sua vez, promove a neuroinflamação. Evidências crescentes sugerem que o eixo microbiota-intestino-cérebro desempenha um papel fundamental na regulação das funções cerebrais, particularmente no processamento emocional e no comportamento. De fato, a microbiota atua no neurodesenvolvimento, levando a alterações na expressão gênica em regiões críticas do cérebro. A utilização de prebióticos tem sido eficaz em modelos animais de depressão, entretanto, sua atividade em modelos de obesidade ainda é pouco explorada, bem como sua relação com a prevenção e/ou tratamento da neuroinflamação.
    • Estudo sobre os efeitos de prebióticos (fruto-oligossacarídeo e galacto-oligossacarídeo) sobre a microbiota intestinal e as vias de sinalização da neuroinflamação em modelo animal de Doença de Parkinson
      • A alteração da microbiota intestinal, bem como a inflamação intestinal, pode levar á formação de corpos de Lewy no Sistema Nervoso Entérico (SNE), e estes podem representar o correlato intestinal dos sintomas neuropatológicos na DP. Além disso, as hipóteses atuais sugerem que o SNE pode ser um dos primeiros locais onde a patologia dos corpos de Lewy surgem na PD. Corpos de Lewy contendo proteínas a-syn podem aparecer no intestino antes de aparecerem no cérebro, e essas observações revelam uma hipótese de que a DP começa no intestino e se espalha para o cérebro. Aumento da permeabilidade intestinal em conjunto com a presença de a-syn no intestino nos estágios iniciais do doença sugere causar a propagação da doença ao SNC (Uyar e Yildiran, 2019). Neste sentido, uma intervenção nutracêutica e eficiente que atue no início do desenvolvimento da doença se faz imprescindível, visto que o tratamento atual da DP se mostra paliativo e de eficácia limitada.
    • Avaliação do tratamento com Semaglutida (agonista GLP-1R) sobre a microbiota intestinal e metabolismo lipídico da NAFLD em modelo experimental de obesidade induzido por dieta.
      • A prevalência da obesidade aumentou em todo o mundo nas últimas décadas, principalmente devido a dietas hipercalóricas e estilos de vida sedentários. A Organização Mundial de Saúde estima que 39% da população adulta humana está acima do peso e 13% é obesa (WHO, 2016). A obesidade não está associada apenas a doenças importantes, como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, doença renal crônica e câncer, mas também influencia de forma direta o desenvolvimeto e progressão da doença do fígado gorduroso não alcoólico (NAFLD). Adicionalmente, estudos recentes têm demonstrado uma associação entre alterações na microbiota intestinal e a progressão da NAFLD. De fato, o fígado conecta-se diretamente ao ambiente gastrointestinal através da veia porta (eixo fígado-intestino). Portanto, o microbioma intestinal e os produtos microbianos têm sido ativamente estudados como prováveis fatores-chave na fisiopatologia da NAFLD. Novas abordagens terapêuticas para modular a microbiota intestinal através da administração de agonistas de GLP-1R têm sido propostas com resultados promissores.
  • Laboratório de Esquistossomose e do Serviço de Referência em Esquistossomose

    Linhas de pesquisa: 

    • Epidemiologia e controle da doença;
    • Desenvolvimento e aprimoramento de métodos de diagnóstico parasitológico, molecular e imunológico da esquistossomose e outras parasitoses;
    • Neuroesquistossomose e outras formas ectópicas da doença;
    • Biomarcadores para diagnóstico da forma aguda e cronicidade da esquistossomose;
    • Malacologia.

    Atividades: Pesquisa, Ensino, Consultoria, Suporte Diagnóstico, Emissão de laudos, Capacitação dos serviços de saúde do nordeste do Brasil em diagnóstico laboratorial em malacologia e parasitologia; técnicas epidemiológicas de campo: inquéritos coproscópicos e malacológicos; georreferenciamento e mapeamento de localidades endêmicas e Oficinas de trabalho em estratégias de controle da esquistossomose para elaboração de projetos de intervenção.

    Coordenador do laboratório: Elainne Christine de Souza Gomes

  • Laboratório de Imunoepidemiologia - LIE

    O Laboratório de Imunoepidemiologia (LIE) está envolvido em projetos que visam estudar diversos aspectos relacionados à transmissão e epidemiologia da malária e tuberculose, utilizando ferramentas moleculares. Além disso, desenvolve e valida testes moleculares para malária e tuberculose (nessa doença também se pretende estudar testes sorológicos e genotipar cepas isoladas).

    Equipe do Laboratório: Haiana Schindler Lilian Montenegro

  • Laboratório de Imunogenética - LIG

    O Laboratório de Imunogenética (LIG) desenvolve atividades relacionadas ao estudo de mecanismos envolvidos na regulação da resposta imune humana frente a exposição a agentes infecciosos, na presença de doença autoimune e neoplasias, com foco no estudo de polimorfismos genéticos, e dos mecanismos celulares envolvidos na expressão diferencial de moléculas relacionadas a resposta imune, e a resposta ao tratamento. Está envolvido em projetos de desenvolvimento de testes moleculares e imunológicos para diagnóstico, caracterização de risco e de prognóstico, e avaliação de resposta ao tratamento de câncer e diagnóstico de infecções associadas.

    Equipe do Laboratório: Norma Lucena

  • Laboratório de Imunoparasitologia - LIMP

    O Laboratório de Imunoparasitologia (LIMP), ligado ao Departamento de Imunologia da Fiocruz Pernambuco, desenvolve projetos visando a validação e desenvolvimento de testes diagnósticos imunológicos e moleculares para doença de Chagas e leishmanioses; o estudo da resposta imune na doença de Chagas, e leishmanioses animal e humana; a identificação de antígenos relevantes de T. cruzi e Leishmania spp. para diagnóstico e imunoterapia; a epidemiologia e a ecoepidemiologia das leishmanioses; entender a biologia de vetores e hospedeiros reservatórios de Leishmania. O LIMP abriga o Laboratório de Referência no Diagnóstico da Doença de Chagas e o Laboratório de Referência em Leishmanioses do Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz PE.

    Equipe do Laboratório: Filipe Dantas Edileusa Brito (Pesq. Voluntaria) Michelle Rabello Sinval Brandão Virginia Lorena

    Técnicos: Andrea Sales Leonardo Dutra Michelle Barros Mineo Nakazawa

  • Laboratório de Doenças Parasitárias, Infecciosas e Não-Infecciosas

    Linhas de pesquisa:

    • Epidemiologia das leishmanioses cutânea e visceral;
    • Diagnóstico das leishmanioses humanas e caninas;
    • Isolamento e cultivo de cepas de leishmania sp.;
    • Identificação de flebotomíneos;
    • Estudo de interação hospedeiros e vetores de Doenças Tropicais;
    • Avaliação das lesões cutâneas em pacientes de área endêmica para LTA.

    Atividades: O laboratório atua na pesquisa de Leishmanioses humana e canina, esporotricose, esquistossomose e arboviroses realizando estudos epidemiológicos, diagnóstico e imunológico.

    Coordenador do laboratório: Luiz Carlos Alves

  • Laboratório de Métodos Quantitativos

    O Laboratório de Métodos Quantitativos trabalha com pesquisa e desenvolvimento tecnológico na área de Métodos Quantitativos em Saúde, envolvendo Epidemiologia Analítica, Bioestatística e Análise de Dados Espaciais.

  • Laboratório de Nível de Biossegurança 3

    Laboratório de Nível de Biossegurança 3 é equipado com autoclave NB3horizontal com barreira (onde é feita toda a esterilização de materiais), cabines de segurança biológica, estufas bacteriológicas, incubadora com gás carbônico, microscópios do tipo invertido, binocular e para imunofluorescência com sistema de foto-documentação, centrífuga refrigerada, contêineres para nitrogênio de pequeno e grande portes.

  • Laboratório do Serviço de Referência em Filariose

    Linhas de pesquisa:

    • Diagnóstico laboratorial da filariose.
    • Estudos Clínicos epidemiológicos da filariose linfática.

    Atividades: Diagnóstico laboratorial parasitológico e imunológico das filarioses, Capacitações e atualizações no diagnóstico laboratorial das filarioses, Controle de qualidade interno e externo, Desenvolvimento de projetos de pesquisa associados ao diagnóstico da infecção filarial.

    Coordenador do laboratório: Eduardo Brandão

  • Laboratório Central de Entomologia

    O laboratório possui um espaço e estrutura de uso coletivo, ou multiusuário, com área aproximada de 160 m². Este espaço está dotado de um parque de equipamentos destinados às análises biológicas, morfológicas, de biologia molecular, genética, bioquímica e afins, além de 32 postos de trabalho para execução das atividades de pesquisa. O laboratório possui nível de biossegurança I e está certificado pela CNBio para o uso de organismos geneticamente modificados em regime de contenção em laboratório.

    Contato: +55 (81) 2101-2645

    Veja mais

  • Salas de Aula

    São nove salas de aula (240 alunos) e o auditório (para 200 pessoas) dotados de equipamentos de apoio didático (data show, vídeo, TV e retroprojetor).

  • Salas informatizadas

    Salas de aula informatizadas (46 computadores) para uso nas aulas que exigem a necessidade deste recurso para o ensino como as disciplinas de Bioestatística, Epidemiologia e Sistemas de Informação em Saúde, nas quais necessitam consultar e analisar grandes bancos de dados.

  • Biblioteca

    Biblioteca especializada em Ciências Biomédicas, Saúde Pública e ciências afins, cujo acervo é composto por 7,2 mil publicações, entre livros, trabalhos acadêmicos e revistas especializadas. Atualmente, ela está dotada de uma sala com computadores para os alunos acessarem bases de dados nacionais, internacionais e periódicos online. Também conta com duas salas para trabalho de grupo, bem como 40 boxes para estudo individual.

    Acesse 

  • Auditório Frederico Simões Barbosa.

    Auditório para 200 pessoas, dotado de equipamentos de apoio (data show, vídeo, TV e retroprojetor).

  • Central de Esterilização

    A Central de Esterilização é responsável por esterilizar vidraria, reagentes e meios de cultura utilizados nas pesquisas e descontaminar todo o material contaminado para reutilização, quando possível, e descarte. A Central de Esterilização atende cinco dos seis departamentos da instituição e está vinculada à vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Serviços de Referência da Instituição. A Central de Esterilização possui um sistema de lavagem e secagem das roupas especiais utilizadas nas atividades desenvolvidas no Laboratório de Nível de Segurança 3 (NB3) e oferece treinamento em técnicas de esterilização para estagiários e técnicos dos diversos departamentos.