Ensino

Insetário IAM

O insetário do Departamento de Entomologia (IAM) é destinado à criação e experimentação envolvendo culicídeos vetores de arbovírus e outros patógenos de relevância para a saúde pública do país.

Conta com doze salas, onde são executadas atividades de manutenção das diferentes colônias, estudos comportamentais, estudos populacionais, de interação vetor-parasito, de susceptibilidade de populações naturais de culicídeos e de verificação de atividade de produtos larvicidas.

Todas as colônias mantidas no insetário são utilizadas nas pesquisas desenvolvidas no departamento e em estudos realizados em diferentes instituições de pesquisa e ensino do país. Aquelas suscetíveis a inseticidas são empregadas também como referência em avaliações de susceptibilidade de populações naturais de campo, pelo Serviço de Referência em Controle de Culicídeos Vetores (SRCCV). Muitas dessas pesquisas são desenvolvidas no próprio insetário, como estudos comportamentais e populacionais, de interação vetor-parasito, de susceptibilidade de populações naturais de Culicídeos e verificação da atividade tóxica de produtos inseticidas. 

  • Um pouco mais sobre nossa infraestrutura

    O insetário possui uma área externa, anexa ao insetário, destinada às avaliações de persistência de larvicidas biológicos e químicos, em testes de campo simulado (TCS), além de uma unidade recém-inaugurada para a realização de experimentos de comportamento de mosquitos. Esta foi construída com as adequações necessárias para estudos desse tipo, com o auxílio de câmeras filmadoras.

  • Parâmetros de Biossegurança

    As instalações do insetário e o material biológico que mantem estão em conformidade como os “Parâmetros de Biossegurança para insetários e infectórios de vetores: aplicação e adaptação das normas gerais para laboratórios, definidas pela Comissão de Biossegurança da Fiocruz (2005). Além de terem todas as atividades desenvolvidas a partir dos requisitos normativos do Sistema de Gestão da Qualidade, de forma a garantir a confiabilidade, rastreabilidade e reprodutibilidade dos estudos, além da segurança ao meio ambiente.

    As dez colônias de referência mantidas no laboratório ocupam um pavimento diferente do material biológico vindo do campo, de modo a manter uma barreira física para evitar contaminações no ambiente de criação.