Década de 1950
1950
Inauguração do Instituto Aggeu Magalhães (IAM), em 2 de setembro. O evento marcou o encerramento do VIII Congresso Brasileiro de Higiene realizado naquele ano no Recife.
1956
Criação do Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), núcleo de pesquisas do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), do Ministério da Saúde. O IAM passou a ser subordinado ao INERu.
1958
Publicação do Decreto nº 43.620, de 29 de abril de 1958 determinando que o instituto passasse a se chamar Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM).
Nesta primeira década, a esquistossomose foi a área prioritária de pesquisa, sendo responsável pela grande maioria dos trabalhos produzidos. Estudos epidemiológicos sobre a filariose linfática e pesquisas sobre as alterações estruturais e funcionais das leishmanioses tegumentares também foram realizados pelos pesquisadores da instituição.
¹ O governador de Pernambuco, Barbosa Lima Sobrinho descerrando a placa de inauguração, sendo observado por Agamenon Magalhães (de óculos, à direita) e o ministro da Educação e Saúde, Pedro Calmon (o primeiro no canto direito). Acervo: Ageu Magalhães Filho - pesquisador IAM/Fiocruz;
² A equipe de pesquisadores, comandada por Frederico Simões Barbosa (diretor de 1950 a 1962 e de 1964 a 1968), realizou, entre outros, estudos pioneiros sobre a ecologia do caramujo e o impacto ambiental do uso dos moluscicidas, substância utilizada para matar os moluscos. Acervo: COC/Fiocruz;
³ A primeira sede ficava localizada na rua do Espinheiro, anexo ao Hospital Centenário (atual Hospital dos Servidores). O nome do instituto é uma homenagem ao médico e pesquisador Aggeu de Godoy Magalhães, que faleceu um ano antes da inauguração. Acervo: IAM/Fiocruz.
