Ampliação da área de investigação com o desenvolvimento de pesquisas em doença de Chagas. Durval Lucena, que substituiu Frederico Simões Barbosa na Direção do centro de pesquisas (de 1962 a 1964), era especialista nessa área.
Em meados dos anos de 1960, o DNERU instituiu programas de trabalho visando a intensificação do controle e combate as principais endemias rurais. O Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães participou ativamente de dois deles: o Plano Piloto da Esquistossomose (1965-1971) e o Plano Piloto da Peste (1966-1974).
O golpe militar instaurado no Brasil provocou impactos na política e nas condições institucionais de pesquisa em todo país. Em 1968, os recursos financeiros ficaram mais limitados e nova mudança na Direção do instituto provocaram a desmotivação e a saída de profissionais.
¹ Pesquisadores e técnicos no início da década de 1960 em frente à sede do IAM. No centro, o diretor Durval Lucena ladeado por Eridan Coutinho (à esquerda, diretora de 1993 a 1997) e Ageu Magalhães Filho (à direita, diretor 1978 a 1986). Acervo: Eridan Coutinho - pesquisadora emérita IAM/Fiocruz;
² O pesquisador James Dobbin Júnior e o Saul Tavares (diretor de 1969 a 1973) visitam doente de peste em Exu, PE. O Plano Piloto da Peste foi desenvolvido no município, localizado no Sertão de Pernambuco, pelo IAM/Fiocruz sob a orientação do Instituto Pasteur. As pesquisas realizadas alteraram o conhecimento e as práticas até então adotadas pelas autoridades sanitárias brasileiras em relação à existência da peste silvestre no Brasil. Acervo: Alzira Almeida - pesquisadora emérita IAM/Fiocruz;
³ Capa da reedição do livro escrito originalmente em 1978 por Herman Lent. Ele foi um dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) cassado pelo governo militar em 1970. O livro foi relançado em 2019 pela Fiocruz e integra a Coleção Memória Viva. Imagem: Mauro Campello - Instituto de Comunicação e Informação Cientifica e Tecnológica em Saúde (ICICT)/Fiocruz.
