70 Anos | IAM

Placas IAM

Como parte das comemorações do aniversário de 70 anos do Instituto Aggeu Magalhães / Fiocruz Pernambuco, foi criado um espaço de exposição ao público de três placas que originalmente estavam afixadas na primeira sede do Instituto, no bairro do Espinheiro.

Situada na entrada à direita do gabinete da Direção e da sala Sérgio Arouca, a iniciativa é mais uma ação voltada para a memória dessa unidade de pesquisa e ensino, que viria a integrar a Fundação Oswaldo Cruz a partir dos anos 1970.  

Os conteúdos aqui disponibilizados, estão conectados ao espaço físico por QR code. Assim o passeio presencial e o virtual se integram.

A inauguração 
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A inauguração do Instituto Aggeu Magalhães, em 2 de setembro de 1950, constituiu a atividade de conclusão do VIII Congresso Brasileiro de Higiene realizado naquele ano no Recife. A solenidade reuniu personalidades dos meios políticos e científicos do país. O descerramento da placa, realizado pelo governador de Pernambuco, Barbosa Lima Sobrinho (1948 a 1951), foi observado, entre outros, pelo irmão de Aggeu Magalhães, o ex-governador Agamenon Magalhães (de óculos, à direita), e o ministro da Educação e Saúde, Pedro Calmon (o primeiro no canto direito). 

Foto: acervo Ageu Magalhães Filho 

A placa de inauguração 
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A placa deve ter sido confeccionada antes de maio de 1950, pois registrava como Ministro da Educação e Saúde, o professor Clemente Mariani, ocupante do cargo no período de 6 de dezembro de 1946 a 15 de maio de 1950.  Mariani deixou o ministério para se candidatar ao Senado pela Bahia e foi sucedido pelo historiador Pedro Calmon, que permaneceu no cargo até 31 de janeiro de 1951 e esteve presente da inauguração do centro de pesquisas.

 

 

O retrato em bronze 
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A denominação do centro de pesquisa foi uma homenagem ao médico e pesquisador pernambucano Aggeu Magalhães, que se dedicou ao estudo das helmintoses. O retrato em bronze do cientista foi um presente ofertado, por ocasião da inauguração, pelos professores do ensino primário do Recife. 

É o que revelava o convite ao "professorado primário da Capital", publicado nos principais jornais da cidade, pelo Diretor da Divisão de Organização Sanitária, Dr. Amílcar Barca Pellon, na véspera do evento. O  convite informava ainda que a peça ficava localizada "no saguão principal" do prédio da instituição, localizado na Rua do Espinheiro, 106, no bairro do mesmo nome. Para ter acesso ao convite na íntegra, acesse: Diário de Pernambuco (PE) - 1950 a 1959 


O Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu) 
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Em 1956, o Ministério da Saúde (separado da pasta da Educação desde 1953) passou a contar em sua estrutura com o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu). Esse órgão tinha um setor dedicado exclusivamente à pesquisa: o Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), que incorporou inicialmente os dois institutos existentes no país dedicados ao estudo das doenças rurais, o de Recife e o de Belo Horizonte.

 

A placa de identificação
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Afixada na parede externa da primeira sede, a placa identificava o instituto. Nessa área externa, nos degraus de acesso ao prédio, era costume fazer o registro fotográfico de visitantes e momentos importantes da instituição, a exemplo da visita do entomologista americano, Irving Fox (de calças preta, ao centro), na década de 1960.

 

 

Observa-se ainda que a palavra "pesquisa" era grafada com letra "z" e o nome do homenageado foi grafado incorretamente, sem letra "g" dupla. Diferentemente do nome do filho, o também médico e pesquisador Ageu Magalhães, esse sim escrito com um "g" apenas.