Fiocruz PE reforça luta antirracista com doação de obras à biblioteca
Em alusão ao Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo, celebrado em 13 de maio, o Grupo de Pesquisa Raça, Gênero e Saúde realizou a doação de 30 livros com temática racial à Biblioteca da Fiocruz Pernambuco. A iniciativa foi coordenada pela pesquisadora Tereza Lyra, do Departamento de Saúde Coletiva. “Consideramos que o tema seja da maior relevância e é nossa contribuição para o amadurecimento do debate sobre racismo no âmbito da instituição. Desejamos que os livros sejam lidos por discentes e docentes, e que possam contribuir para nosso projeto de uma Fiocruz cada vez mais inclusiva”, afirmou a pesquisadora.
A entrega simbólica contou com a presença da vice-diretora de Ensino, Sheilla Oliveira; da chefe do Departamento de Saúde Coletiva, Camila Pimentel; e da representante discente, Mônica Pereira, além de membros do Núcleo de Diversidade e Inclusão, responsável por organizar a ação.
Para uma das coordenadoras do Núcleo, Rita Vasconcelos, o evento reforça o papel da instituição na promoção da equidade. “Essa ação é parte de um esforço coletivo para inserir, de forma permanente, o debate racial em nossos espaços de formação e produção científica. É um passo simbólico, mas também concreto, no enfrentamento ao racismo institucional”, destacou.
Segundo Adagilson Silva, chefe da Biblioteca, as obras agora serão catalogadas e, em breve, estarão disponíveis na plataforma e catálogo Mourisco. Por ser uma temática relativamente nova no acervo, o coletivo envolvido na ação defende que, a princípio, os títulos sejam agrupados por temática, numa única estante.
A vice-diretora de Ensino também ressaltou a relevância da iniciativa. “Para a comunidade acadêmica, essa contribuição amplia o acesso a recursos que fomentam o entendimento crítico sobre questões raciais e sociais, fortalecendo a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Agradecemos profundamente à professora Tereza por sua generosidade e visão transformadora, que inspiram todos nós a seguir na luta por um Brasil mais equânime e plural”, concluiu Sheilla Oliveira.