Regional Nordeste I conquista premiações nacionais na Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente
A Regional Nordeste I, coordenada pela Fiocruz Pernambuco, conquistou prêmios nacionais na 12ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), durante cerimônia realizada no Museu da Vida, no Rio de Janeiro. Com a participação de 2.478 professores e 44.091 alunos de todo o Brasil, o evento tem como objetivo estimular a reflexão sobre saúde e meio ambiente e promover a educação para um futuro sustentável.
Na categoria Produção de Texto (ensino médio), o prêmio foi para o trabalho "Racismo Ambiental no Brasil: Estudos de Caso e Estratégias para a Mitigação de Iniquidades Ecológicas das Comunidades Periféricas", do Colégio Divino Mestre, de Jaboatão dos Guararapes (PE) . Na categoria Produção Audiovisual (ensino fundamental), o trabalho "Tôco Limpo!" da Escola Municipal Maria Corina Moura Arruda, de Caucaia (CE), foi premiada.
A professora da Escola Municipal Maria Corina Moura Arruda, Jaqueline Sousa, destacou a importância da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente para seus alunos. “Participar da Obsma foi um momento muito significativo, pois essa olimpíada valoriza as ciências de forma democrática e ensina nossos alunos a resolver problemas urgentes, não só no Brasil, mas no mundo”, afirmou. Ela também comemorou a oportunidade de trazer um aluno da periferia de Caucaia para o Rio de Janeiro. “Receber o destaque nacional foi o nosso maior motivo de alegria”, disse.
Além da premiação dos vencedores, o evento também contou com a entrega do Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã. Esta categoria homenageia presença a feminina na ciência, confirmando trabalhos de professoras e alunas. A homenageada da edição 2024 foi a cientista cearense Alda Falcão, falecida em 2019. Alda Lima Falcão trabalhou como entomologista e colaborou com Maria Deane no combate à malária em Aracati, no Ceará, quando tinha 14 anos. Apesar de formado em contabilidade, atuou no estudo de insetos, principalmente flebótomos, com seu marido Alberto. Trabalhou no Serviço Nacional de Malária em Fortaleza e Belo Horizonte. Após uma regulamentação, não poderia mais trabalhar com o marido. Seu trabalho foi reconhecido por cientistas, alunos e familiares.