Institucional

Seminários debatem a sustentabilidade do SUS

Publicado em 14 de Outubro de 2022

Os desafios para a sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) como um bem público e universal - acessível a todos os brasileiros, indistintamente - com financiamento justo e adequado serão debatidos em dois eventos na Fiocruz Pernambuco, na próxima semana. Na quinta-feira (20/10) ocorrerá o Seminário Previne Brasil e a Universalidade: Caminhos Divergentes? destinado a gestores, conselheiros de saúde, estudantes e usuários do SUS. No dia seguinte (21/10), acontecerá o VI Seminário de Economia da Saúde: Caminhos para a Sustentabilidade do SUS como um Sistema Público e Universal, que tem como público-alvo pesquisadores, estudantes e usuários do SUS. Ambos os eventos serão realizados na sala de aula 1, às 9h, presencialmente e com transmissão pelo canal da Fiocruz PE no Youtube. Não é necessário fazer inscrição para participar. A promoção é dos grupos de pesquisa Saberes e Práticas em Saúde, do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Fiocruz PE e Pesquisa em Economia Política da Saúde, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

 

O Seminário Previne Brasil terá como expositoras a professora da Universidade de Pernambuco Cristina Sette e a economista Mariana Melo. A debatedora será a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Ligia Giovanella. Para falar no Seminário de Economia da Saúde foram convidados a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Fabíola Vieira Sulpino e o professor aposentado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Adilson Marques Gennari. 

 

De acordo com a pesquisadora da Fiocruz PE Islândia Carvalho, coordenadora dos seminários junto com a professora Adriana Falangola da UFPE, a ideia é abordar, nos dois eventos, propostas para garantir a sustentabilidade do SUS. “É possível pensar um sistema universal em um modelo econômico em crise? Ao longo da história, a política econômica do Brasil esteve voltada para garantir a sustentabilidade do SUS ou do capital? É possível em meio ao desmonte das políticas sociais pensar alternativas para o SUS? Os programas atuais visam retomar projetos de focalização da atenção primária em saúde? Essas são questões a serem discutidas nos eventos”, esclarece Islândia.