Missão, visão, valores - Instituto Aggeu Magalhães / Fiocruz Pernambuco
Com a missão de contribuir para a geração de conhecimentos e inovação tecnológica para a melhoria das condições sanitárias da população, particularmente na região do nordeste brasileiro, mediante geração de evidências científicas e tecnológicas indutoras de políticas de saúde e de ciência e tecnologia em saúde e de ações integradas de pesquisa, ensino, serviços e cooperação técnica, o Instituto Aggeu Magalhães — IAM vem desde 1950 revolucionando o modelo de pesquisa e ensino em saúde do Brasil. Nestes anos de história, o IAM desenvolveu um extenso portfólio de ações desenvolvidas para a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e da população brasileira.
Gerar conhecimento científico, tecnologias e inovação indutores de políticas de saúde, através de ações integradas de pesquisa, ensino, serviços e cooperação técnica, visando à melhoria da saúde das populações, das condições socioambientais, à redução de iniquidades e ao fortalecimento do SUS, considerando os cenários regional, nacional e internacional.
Serviços de Referência
Atende à demanda de diagnósticos de alta complexidade dos ambulatórios de doenças de chagas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade de Pernambuco (UPE) e outras instituições.
Áreas de Atuação
Investir na formação de recursos humanos para aperfeiçoamento e melhoria do Sistema Único de Saúde – SUS, o IAM possui programas de pós-graduação, em modalidade acadêmica e profissional, como também especializações Lato Sensu visando a qualificação dos profissionais de saúde.
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Inauguração do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) no segundo dia do mês de setembro. A solenidade marcou o encerramento do VIII Congresso Brasileiro de Higiene, realizado naquele ano no Recife. O instituto pertencia à Divisão de Organização Sanitária(DOS) do Ministério da Educação e Saúde.
Na primeira década de existência, a esquistossomose, principalmente através dos estudos sobre ecologia dos moluscos e a ação dos moluscicidas, foi o principal tema dos estudos desenvolvidos no IAM. A filariose também foi alvo de estudos, a exemplo de inquérito epidemiológico realizado no bairro de Afogados para levantar o grau de prevalência da doença no Recife.
Inauguração do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) no segundo dia do mês de setembro. A solenidade marcou o encerramento do VIII Congresso Brasileiro de Higiene, realizado naquele ano no Recife. O instituto pertencia à Divisão de Organização Sanitária(DOS) do Ministério da Educação e Saúde.
Na primeira década de existência, a esquistossomose, principalmente através dos estudos sobre ecologia dos moluscos e a ação dos moluscicidas, foi o principal tema dos estudos desenvolvidos no IAM. A filariose também foi alvo de estudos, a exemplo de inquérito epidemiológico realizado no bairro de Afogados para levantar o grau de prevalência da doença no Recife.
Lançamento da revista científica “Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães”. A publicação manteve periodicidade anual até o volume 5, em 1956. O volume 6 foi organizado em 1962 como uma coletânea dos trabalhos já publicados pelos pesquisadores no período de 1956 a 1962.
Mudança organizacional promovia pelo governo de Juscelino Kubitschek: o IAM passou a ser vinculado ao Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), setor dedicado a pesquisa do Departamento de Endemias Rurais (DNERu) criado nesse ano. Também passaram a fazer parte da estrutura do INERu: o Núcleo Central de Pesquisas da Guanabara, no Rio de Janeiro, o Centro de Pesquisas de Belo Horizonte, em Minas Gerias e o Núcleo de Pesquisas da Bahia. Em 1958, o Decreto nº 43.620, de 29 de Abril de 1958 determinou que o instituto passasse a se chamar Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães.
Mudança organizacional promovia pelo governo de Juscelino Kubitschek: o IAM passou a ser vinculado ao Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), setor dedicado a pesquisa do Departamento de Endemias Rurais (DNERu) criado nesse ano. Também passaram a fazer parte da estrutura do INERu: o Núcleo Central de Pesquisas da Guanabara, no Rio de Janeiro, o Centro de Pesquisas de Belo Horizonte, em Minas Gerias e o Núcleo de Pesquisas da Bahia. Em 1958, o Decreto nº 43.620, de 29 de Abril de 1958 determinou que o instituto passasse a se chamar Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães.
Nessa década, o IAM participou dos programas de trabalho criados pelo DNERu visando a intensificação do controle as endemias rurais, tais como: Plano Piloto para Experimentação e Avaliação da Metodologia no Controle da Esquistossomose; Investigações e Estudos sobre Doença de Chagas; Pesquisas sobre Leishmanioses; Projeto Piloto para Pesquisas Aplicadas ao Combate a Peste no Brasil. No Plano Piloto da Esquistossomose e no Plano Piloto da Peste, a instituição teve atuação destacada:
Projeto piloto realizado em Fontezinha (PE), foi destaque do PP da Esquistossomose. Iniciativa do IAM, além de ter sido um dos primeiros estudos de comunidade, longitudinal sobre a doença realizados no Brasil, na experiência não se usou nenhum produto químico no combate ao caramujo e foram enfatizadas ações de saneamento e educação sanitária.
No Plano Piloto da Peste, o IAM liderou a parceria estabelecida pelo Ministério da Saúde com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan Americana de Saúde (Opas). O trabalho, que teve como polo de investigação a cidade de Exu (PE), realizou estudos importantes para a compreensão da doença, sua transmissão e controle.
Novo arranjo na organização do governo federal: por meio de decretos, o governo de Garrastazu Médici desmembrou o INERU do DNERu: o INERu passou a integrar a Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com a denominação de Instituto de Endemias Rurais. E o DNERu, juntamente com as Campanhas de Erradicação da Varíola e da Malária, passou a constituir a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam).
Novo arranjo na organização do governo federal: por meio de decretos, o governo de Garrastazu Médici desmembrou o INERU do DNERu: o INERu passou a integrar a Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com a denominação de Instituto de Endemias Rurais. E o DNERu, juntamente com as Campanhas de Erradicação da Varíola e da Malária, passou a constituir a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam).